O Festival de Flamenco e Fado de Badajoz recupera o seu nome original, “Badasom”, e fá-lo com cinco espectáculos de flamenco e fado que se realizam de 1 a 5 de julho no Teatro López de Ayala e no Auditório Ricardo Carapeto, em Badajoz.
O Secretário-Geral da Cultura da Junta da Extremadura, Francisco Palomino, começou a sua intervenção destacando o facto de recuperar o nome Badasom, ao mesmo tempo que assinalou que “não há nenhuma cidade no mundo capaz de realizar um festival com estas caraterísticas”. O responsável sublinhou este facto durante a apresentação da 16ª edição deste evento, que reunirá nomes como La Kaita e La Tremendita; Dorantes e Marina Heredia, juntamente com Farruquito e as fadistas Katia Guerreiro e Sara Correia, bem como a cantora espanhola Argentina, que apresenta “Cante & Saudade” exclusivamente para este festival.
Francisco Palomino afirmou que Badajoz não é uma fronteira, mas uma ponte com Portugal e que é capaz de unir dois estilos que são Património Imaterial da Humanidade, o flamenco e o fado. Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal, Ignacio Gragera, assinalou que a essência deste festival regressa com a recuperação do nome Badasom, um nome que deixou a sua marca na cidade, e concordou com o Secretário-Geral da Cultura ao felicitar o Consórcio do Teatro López de Ayala pela sua recuperação. Nesta linha, reivindicou Badajoz como berço do flamenco e capital da fronteira, sublinhando a importância cultural de um festival como este, com um cartaz que combina a essência e a modernidade do flamenco e do fado. A diretora do López de Ayala, Paloma Morcillo, por seu lado, sublinhou a recuperação de “Badasom” como nome e descreveu o programa de um festival cujos bilhetes já estão à venda no sítio Web do teatro.